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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Seis meses de governo, e os questionamentos começam a se multiplicar


Após seis meses de governo sem grandes realizações a prefeita começa a ser questionada.

Depois de ter completado seis meses de administração a prefeita Eliene Nunes ainda não seguiu se livrar dos problemas que encontrou quando assumiu o governo.

O fantasma da inadimplência  continua a rondar o município, e por isso a prefeitura não pode firmar convênios. Como a arrecadação própria, em vez de crescer, está é diminuindo, a prefeita vê o tempo passar, tendo que se contentar somente com as transferências constitucionais, que são recursos que só podem ser aplicados em construções nas áreas de educação e saúde.

Por isso mesmo as primeiras inaugurações previstas pela prefeita serão exatamente a construção de postos de saúde, mas isso deve acontecer lá para o final do ano.

A questão é que a população, há algum tempo, já vem dando sinais de que não pretende esperar mais, e quer ações imediatas do governo.

Os compromissos assumidos pela prefeita durante a campanha também começam a ser cobrados e até os aliados mais próximos já demonstram uma certa impaciência com a demora do governo em apresentar serviços.

Sem recursos próprios para fazer obras, a gestora municipal está aguardando a vinda do governador a Itaituba trazendo o asfalto prometido, varias vezes, e que seria usado no serviço de recapeamento das ruas.

Como essa visita do governador Simão Jatene a Itaituba virou uma grande incógnita, a prefeita está meio angustiada com essa situação; e o pior é que as ruas por onde começaram a operação tapa-buracos já estão precisando de reparos novamente.

E sobre asfalto, o que mais preocupa a prefeita é a rodovia Transamazônica, por onde passa quase toda a frota de veículos da cidade, que por causa da poeira, a população começou a protestar, interditando a rodovia em vários pontos dentro do perímetro urbano.

Isso pode servir como argumento para a prefeita pressionar ainda mais o DNIT a executar logo esse  projeto, mas o desgaste político para ela é inevitável, e tanto maior será, quanto mais demorar a ser feito este serviço, pois ninguém mais pensava em voltar a conviver com poeira, e exatamente numa das principais vias da cidade.

Mas, a cobrança em cima da prefeita Eliene Nunes não é somente por falta de obras. Existe, também, uma pressão velada por mudança na equipe de governo. Essas mudanças devem, sim, acontecer, mas não serão tão grandes, como muitos desejam.

O certo é que, mexendo ou não na sua equipe, a prefeita precisa, o quanto antes, encontrar um rumo para a sua administração, para dar as respostas que a sociedade está esperando. Se não, Eliene Nunes vai continuar a perder o credito que tem junto à população. 

Weliton Lima Cordeiro - Jornalista
Comentário exibido no telejornal Focalizando, quinta-feira, 11 de julho

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