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domingo, 25 de agosto de 2013

Itaituba está entre os municípios do país que mais agridem a natureza


Pará lidera o ranking do crime ambiental no País BALANÇO De janeiro a julho, IBAMA aplicou mais de R$ 700 milhões em multas no Pará O Ibama divulgou o último balanço sobre as operações do órgão em todo o país e o Pará ainda lidera o ranking dos estados que mais cometem crimes ambientais, seguido pelos estados do Mato Grosso e Rondônia. 


No Pará foram apreendidos, no período de agosto de 2012 a julho de 2013, quase 45 mil m³ de madeira; 104.667,98 hectares de terras foram embargadas; 11.730,10 toneladas de grãos foram confiscadas, 242 equipamentos apreendidos (trator, caminhão, motosserras e outros) e R$ 591.752.646,82 foram aplicados em autos de infração pelos diversos crimes ambientais praticados em território paraense. Segundo o chefe da fiscalização do IBAMA no Pará, Paulo Maués, os números refletem o saldo das fiscalizações realizadas em todo o estado. Os números são embasados principalmente pela retirada de madeira em toras, que representaram na análise do Ibama 38.957.79 m³.

 A madeira serrada, apreendida em tráfego e nas serrarias, representou 5.356,30 m³. "A madeira é retirada de reservas indígenas, áreas de proteção ambiental ou sem permissão legal para retirada", explica. A região de Novo Progresso, que inclui o sul de Itaituba e Altamira, no oeste paraense, é responsável por cerca de 70% de todo o desmatamento no Pará, com danos ambientais provocados pela pecuária ilegal. 

Até abril de 2013, dos 42,9 mil hectares de alertas de desmates no estado, mais de 30,1 mil hectares de florestas foram destruídos nessa região, principalmente em razão da especulação em terras públicas. Durante o a operação Onda Verde, que teve inicio em abril deste ano e segue até o final de 2013, os fiscais do Ibama embargaram em 20 dias 15,8 mil hectares de áreas desmatadas ilegalmente nos municípios de Anapu, Uruará, Novo Progresso e Santana do Araguaia Somente este ano, de janeiro a julho, o órgão emitiu 681 autos por infração ambiental, somando em apenas sete meses R$ 727.280.571,48 em multas, 372 delas foram infrações contra a flora nativa, como desmatamentos e queimadas, totalizando R$ 651.754.166,06, 21. 

As multas de infrações contra a fauna totalizam R$ 538.500,00; e as infrações contra os recursos pesqueiros, como pesca na época do defeso, somam R$ 40.564.846,00. Também este ano o IBAMA já apreendeu 85.800 m³ de madeira em tora e 31.087 m³ de madeira serrada. Paulo Maués explica que o processo de fiscalização no Pará é dificultado pelas grandes distâncias e pelo difícil acesso às áreas ilegais. Para identificá-las, o órgão conta com imagens de satélites, analisadas a partir das informações fornecidas pelo Sistema Deter/Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). 

Fonte:  O Liberal Digital.

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