Corte mantém
rigor contra quem cometeu crime eleitoral em 2013 Evandro Corrêa Sucursal do Sul
e Sudeste do Pará O Tribunal Regional Eleitoral do Pará já cassou, só este ano,
os diplomas de quatro prefeitos acusados de conduta vedada e abuso de poder
político e econômico nas eleições de 2012. São eles Maria Ribeiro, de Palestina
do Pará; Flavio Marreiro, de Alenquer; Raimundo Nonato, de Inhangapi; e Widson
Araújo Lima, que havia assumido interinamente a prefeitura de
Marituba.
O TRE também
manteve o indeferimento do registro do candidato que venceu as eleições no
município de Água Azul do Norte. No caso de Alenquer e Inhangapi, assumiram o
cargo os candidatos que ficaram em segundo lugar no pleito. Em Palestina do Pará
e Água Azul do Norte, onde os candidatos cassados tiveram mais de 50% dos votos,
ocorrerão novas eleições ainda este ano.
Por outro lado,
o TRE ainda irá julgar outros recursos que pedem a cassação de gestores por
crimes eleitorais, entre eles o que envolve o fazendeiro Davi Resende Soares,
prefeito de Ulianópolis, e ainda os recursos contra os prefeitos de Santa Maria
do Pará, Lucivandro Silva Melo; e de Medicilândia, Nilson Daniel, que tiveram os
diplomas cassados pela justiça eleitoral local, mas continuam no cargo por força
de liminar.
CASSADOS A
prefeita de Palestina do Pará, Maria Ribeiro, já havia sido afastada do cargo em
fevereiro deste ano, pelo juiz eleitoral de São João do Araguaia, por práticas
de crime eleitoral durante a campanha de 2012. A prefeita tucana foi reeleita
com 2.338 votos (50,47%) pela Coligação "A vez do Povo Continua". O juiz Luciano
Mendes Scaliza, da 57ª Zona Eleitoral, julgou procedente a representação
formulada pela Coligação Majoritária "Palestina de volta ao Progresso", contra a
prefeita, e reconheceu a prática de condutas vedadas aos agentes públicos em
campanhas eleitorais e captação ilícita de sufrágio (compra de
votos).
Até a
realização da nova eleição permanecerá como prefeito interino o presidente da
Câmara, Adeuvaldo Souza. O prefeito de Alenquer, Flavio Marreiro, teve o diploma
cassado por uso da máquina pública, tendo utilizado os trabalhos de advogados
pagos pela Prefeitura em benefício de sua coligação.
Já Raimundo
Nonato, de Inhangapi, foi cassado por ter tido suas contas de campanha
reprovadas pela Justiça Eleitoral. Outro que foi cassado por rejeição de contas
foi Widson Araújo Melo, presidente da Câmara de Marituba e que assumiu
interinamente a prefeitura. Na visão de advogados que militam na Justiça
Eleitoral, o Pará ainda fará mais de 20 eleições suplementares por causa de
ações em tramitação em vários municípios.
Fonte-O Liberal-On-line
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