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domingo, 25 de agosto de 2013

TRE cassou quatro prefeitos no Pará

 Corte mantém rigor contra quem cometeu crime eleitoral em 2013 Evandro Corrêa Sucursal do Sul e Sudeste do Pará O Tribunal Regional Eleitoral do Pará já cassou, só este ano, os diplomas de quatro prefeitos acusados de conduta vedada e abuso de poder político e econômico nas eleições de 2012. São eles Maria Ribeiro, de Palestina do Pará; Flavio Marreiro, de Alenquer; Raimundo Nonato, de Inhangapi; e Widson Araújo Lima, que havia assumido interinamente a prefeitura de Marituba. 

O TRE também manteve o indeferimento do registro do candidato que venceu as eleições no município de Água Azul do Norte. No caso de Alenquer e Inhangapi, assumiram o cargo os candidatos que ficaram em segundo lugar no pleito. Em Palestina do Pará e Água Azul do Norte, onde os candidatos cassados tiveram mais de 50% dos votos, ocorrerão novas eleições ainda este ano. 

Por outro lado, o TRE ainda irá julgar outros recursos que pedem a cassação de gestores por crimes eleitorais, entre eles o que envolve o fazendeiro Davi Resende Soares, prefeito de Ulianópolis, e ainda os recursos contra os prefeitos de Santa Maria do Pará, Lucivandro Silva Melo; e de Medicilândia, Nilson Daniel, que tiveram os diplomas cassados pela justiça eleitoral local, mas continuam no cargo por força de liminar.

 CASSADOS A prefeita de Palestina do Pará, Maria Ribeiro, já havia sido afastada do cargo em fevereiro deste ano, pelo juiz eleitoral de São João do Araguaia, por práticas de crime eleitoral durante a campanha de 2012. A prefeita tucana foi reeleita com 2.338 votos (50,47%) pela Coligação "A vez do Povo Continua". O juiz Luciano Mendes Scaliza, da 57ª Zona Eleitoral, julgou procedente a representação formulada pela Coligação Majoritária "Palestina de volta ao Progresso", contra a prefeita, e reconheceu a prática de condutas vedadas aos agentes públicos em campanhas eleitorais e captação ilícita de sufrágio (compra de votos).

 Até a realização da nova eleição permanecerá como prefeito interino o presidente da Câmara, Adeuvaldo Souza. O prefeito de Alenquer, Flavio Marreiro, teve o diploma cassado por uso da máquina pública, tendo utilizado os trabalhos de advogados pagos pela Prefeitura em benefício de sua coligação.

 Já Raimundo Nonato, de Inhangapi, foi cassado por ter tido suas contas de campanha reprovadas pela Justiça Eleitoral. Outro que foi cassado por rejeição de contas foi Widson Araújo Melo, presidente da Câmara de Marituba e que assumiu interinamente a prefeitura. Na visão de advogados que militam na Justiça Eleitoral, o Pará ainda fará mais de 20 eleições suplementares por causa de ações em tramitação em vários municípios.

Fonte-O Liberal-On-line

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